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Matéria Especial
Voando para salvar

Publicação: Revista Emergência, dez/2007

Moderno

No Brasil, somente na década de 80 teve início o apogeu do transporte aeromédico. Aeronaves rápidas como jatos, dentre os quais o Learjet tornaram-se verdadeiras UTIs aéreas, com ventiladores pulmonares específicos, desfibriladores, medicações, monitores cardíacos e, principalmente, equipe aeromédica treinada. Velocidade de 27 Km/hora alcançaram 700 Km/hora, em cabines pressurizadas, ambiente confortável para paciente e equipe e com normas internacionais rígidas. Mas, como ocorre com toda a tecnologia, uma invenção não exclui a outra. Portanto, diversos tipos de aeronaves podem ser utilizadas conforme a distancia a ser percorrida e condições locais: Helicóptero (200 a 250 Km/hora), Turboélice (350 a 400Km/hora) a Jato (600 a 700 Km/hora). Hoje são realizados mais de 200 mil transportes por ano nos EUA e 2.000 no Brasil.


EM SÃO PAULO: Grupamento de Rádiopatrulha Aérea da Polícia Militar passou a atuar no socorro a vítimas de trauma em meados dos anos 90

De acordo com Paulo Henrique Mendonça Rodrigues, aqui no país o transporte aeromédico teve início quando o então Ministério da Aeronáutica introduziu o helicóptero para resgate de sobreviventes de acidentes aeronáuticos, na década de 60. “A atividade aeromédica cresceu desordenadamente. Apenas em meados dos anos 90 o tema despertou o interesse das autoridades médicas e aeroportuárias, que passaram a regulamentar os serviços”, salienta. Mas os serviços aeromédicos iniciaram, de fato, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1988. O tenente médico do CBMERJ (Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro) e coordenador do Núcleo de Operações Especiais do Samu do Rio de Janeiro, Célio Ribeiro, lembra que o serviço do Rio iniciou prestando apoio às ambulâncias do GSE (Grupamento de Socorro de Emergência), viaturas da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil. Já o GRPAe (Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo), conhecido como Águia, foi criado em 15 de agosto de 1984, porém, passou a atuar mais diretamente no socorro a vítimas de traumas em meados dos anos 90. “Já em 1988, o Águia passou a fazer parte do Projeto Resgate, desenvolvido em parceria com outros órgãos para a implantação de um sistema de atendimento de urgência e emergência na cidade de São Paulo”, relata o sargento e enfermeiro de bordo do GRPAe, Ricardo Della Patrocínio. Logo em seguida surgiram as empresas privadas, principalmente empresas de convênios médicos, que vislumbraram a necessidade do atendimento e transporte inter-hospitalar de longa distância de seus clientes.

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Tópicos da matéria
1. Voando para salvar 6. Protocolos
2. Moderno 7. Fisiologia
3. Modelos 8. O serviço pelo mundo
4. Comum 9. Perfil
5. Diário de Bordo 10. Desenvolvimento

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