Matéria Especial
Voando para salvar
Publicação: Revista Emergência, dez/2007
O serviço pelo mundo
Desenvolvimento do transporte aeromédico ainda esbarra nos elevados custos do serviço
Assim como ocorreu no Brasil, em alguns países desenvolvidos, principalmente nos Estados Unidos, também houve uma grande expansão do serviço aeromédico em décadas passadas. Atualmente, mesmo restrito, o transporte se desenvolveu bastante e o primeiro mundo serve como referência. O médico e coordenador da UNIAIR, Danilo Bueno, cita alguns desses países. “A suíça e a Alemanha historicamente elegeram o helicóptero como melhor método de remoção aeromédica, devido à sua geografia com Alpes e montanhas. Porém, atualmente, toda Europa e EUA lideram as pesquisas científicas e de aprimoramento dos equipamentos de transporte aeromédico”, afirma.
O coordenador do curso de Pós-Graduação em Transporte Aeromédico da Universidade Estácio de Sá, Paulo Henrique Mendonça Rodrigues, diz que a atividade segue a lógica do desenvolvimento econômico e social. “Trata-se de um serviço altamente especializado e de investimento elevado. Equipamentos e formação na área de saúde e de aviação são igualmente complexos e, por isso, têm nos países mais desenvolvidos as referências mundiais”, explica.
O enfermeiro de bordo do GRPAe, Ricardo Della Monica Patrocínio, acredita que no Brasil, em especial na cidade de São Paulo, criam-se modelos para o mundo, atualmente. “Prestador de um modelo único em todo o mundo, onde além de realizar o transporte aeromédico, atendem missões pré-hospitalares, em via pública, levando até o local da cena o enfermeiro e médico de bordo, estabilizando o paciente e encaminhando-o a um hospital de referência”, aponta. Cloer Alves, médico e major da Aeronáutica, cita os serviços americano, francês, alemão, brasileiro e suíço. “A Suíça possui um serviço de transporte aeromédico bastante diferenciado, que utiliza helicópteros e aviões”, observa. |