Matéria Especial
Voando para salvar
Publicação: Revista Emergência, dez/2007
Comum
Segundo Célio Ribeiro, o tipo de aeronave de transporte aeromédico mais comum que se vê no Brasil é o modelo Esquilo. “É uma aeronave monoturbina, que leva um paciente por vez. Ela é extremamente versátil, conseguimos, por exemplo, atuar em todo o Estado do Rio de Janeiro com ela”, detalha. Este modelo, no entanto, só opera em condições visuais. “para suprir isso, especialmente em deslocamentos de longa distância ou noturnos, é necessário e mais seguro você estar com uma aeronave biturbina, e a aeronave que melhor se configurou para aeromédico biturbina é o BK 117”, explica.
Cloer Alves ressalta que cada modelo de aeronave possui uma aplicação específica, ainda que em algumas situações possam realizar as mesmas missões. “Há diversos tipos e modelos de aeronaves à disposição no mercado, sendo que o custo-benefício do investimento é que determina o tipo a ser empregado em cada propósito”, esclarece. Ele cita os modelos S 76 (Sokorsky), Bell 412, EC 135, BK 117 e os maiores como Sea Link e Cougar. “Se a intenção é voar grandes distâncias, a escolha tende a recair sobre um jato. Uma aeronave turboélice voa com menor velocidade, porém, pode pousar em pistas mais curtas e não preparadas. Por outro lado, se há uma grande distância a ser voada, uma aeronave turboélice poderia levar muitas horas de vôo, o que seria contra-indicado do ponto de vista técnico”, ensina. |