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Matéria Especial
Voando para salvar

Publicação: Revista Emergência, dez/2007

Desenvolvimento

Infelizmente o transporte aeromédico ainda está disponível a apenas uma parcela de população, principalmente por motivos culturais e financeiros. Custos como da aeronave, angaragem, manutenção, combustível, seguro, equipe treinada e equipamentos médicos dificultam a ampliação da utilização deste recurso. Danilo Bueno concorda que a logística de pessoal, treinamento e equipamentos demanda gastos. “A ANAC realiza inspeções periódicas para a auditoria nos serviços aeromédicos que fazem transporte com qualidade e segurança, pois possuem, além de protocolos, equipamentos adequados, com características para serem usados dentro de uma cabine de vôo”, explica.

O tenente médico do CBMERJ Célio Ribeiro lembra que a década de 90 viveu um grande boom no serviço aeromédico no Brasil. Mas, com custos elevados de compra e manutenção, a expansão não foi adiante. “Você tem que fazer um grande estudo de viabilidade econômica. Aqui, como nos EUA. Também não houve mercado suficiente para isto. Então, hoje ele se restringiu bastante, são poucas operadoras que ainda mantêm o seu serviço. Hoje em dia o mercado está entrando mais numa zona de acomodação e de viabilidade econômica. E o eixo que detém o maior quantitativo de aeronaves aeromédicas é o eixo Rio-São Paulo-Brasília”, explica. Porém Patrocinio ressalta que se deve considerar o custo-benefício. “Uma avaliação das estatísticas em relação à diminuição do tempo de internação em hospitais, valendo-se de bom atendimento no local da cena e da chegada ao tratamento definitivo com essas aeronaves, mostrará que o índice de mortalidade e morbidade caiu consideravelmente ao longo do tempo e à medida que a aplicação desse sistema é reforçada, pode-se abrir o interesse de outros estados e municípios para o serviço”, enfatiza.

Para Paulo Henrique Mendonça Rodrigues, existe uma compreensão equivocada da atividade, que ainda não é percebida como uma especialidade tanto na área de saúde quanto de aviação. “É preciso que tanto a ANAC quanto o CFM e demais conselheiros profissionais acelerem suas agendas para que o assunto tome seu lugar de destaque merecido”, sentencia. O serviço se desenvolveu, mas os princípios permanecem os mesmos da época de sua invenção. Cabe agora ao ser humano trazer a tecnologia para o seu bem-estar, trazer os avanços da Ciência, da Engenharia e da Medicina para seu próprio uso, transformar e democratizar conquistas humanas. “Dessa forma, se pode compreender que os princípios que nortearam a iniciativa do Barão Dominique Larrey, das macas voadoras, permanecem atuais, tanto quanto os resultados esperados como em relação aos efetivamente alcançados”, complementa Alves.

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Tópicos da matéria
1. Voando para salvar 6. Protocolos
2. Moderno 7. Fisiologia
3. Modelos 8. O serviço pelo mundo
4. Comum 9. Perfil
5. Diário de Bordo 10. Desenvolvimento

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