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Matéria Especial
Voando para salvar

Publicação: Revista Emergência, dez/2007

Perfil

Para trabalhar no serviço aeromédico é preciso adquirir conhecimentos multidisciplinares. Rodrigues destaca que a saúde e aviação necessitam de ótimas equipes, pois não há espaço para a individualidade em atividades de alto risco. “Precisamos de profissionais como sólida formação e treinamento, sem qualquer dúvida sobre o que deve ser feito, de qual é o seu papel na equipe e prontos para seguir um protocolo, além das melhores condições fisiológicas e psicológicas para enfrentamento de situações de elevado estresse”, assinala. Quanto à formação dos profissionais, ele acredita que ainda há lacunas no preparo das equipes, principalmente na manutenção de uma formação continuada que permita a garantia de experiências já acumuladas. “Há uma deficiência na transmissão do conhecimento nesta área, ameaçada diante da alta rotatividade de empregos existentes nas empresas brasileiras, por isso ainda persiste o acúmulo de experiência entre os militares”, aponta. No Brasil, Rodrigues cita o Instituto de Fisiologia Aeroespacial, Centro de Medicina Aeroespacial e o Centro de Instituição Especializada da Aeronáutica como referências a área militar e o curso da Universidade Estácio de Sá no meio civil. “Temos recebido solicitações de instituições de outros países Sul-Americanos para compor fóruns de discussão e ministrar cursos, o que mostra o quanto a formação profissional nesta na área ainda requer um esforço acadêmico e de regulamentação”, enfatiza.

Para o enfermeiro Patrocinio, além de algumas características como ético, idealista e humanizador, o profissional que deseja trabalhar com o transporte aeromédico deve possuir outros atributos. “Responsabilidade, trabalho em equipe, emocionalmente estável e adaptável ao vôo”, aponta. Danilo Bueno destaca características profissionais e pessoais. “É ideal que os profissionais já possuam experiência na área de atendimento de vítimas gravemente enfermas. Entretanto, é fundamental o perfil das pessoas, tais como liderança, ser ativo para tomadas de decisões em momentos críticos, entre outras características que serão importantes em situações diversas que poderão ser encontradas durante a remoção aeromédica”, exemplifica.

Segundo Cloer Vescia Alves, exige-se uma capacitação específica em Fisiologia de Vôo e Adaptação ao Vôo, além de formação profissional adequada à atividade em aeronave UTI aérea, que seria a mesma capacitação de um profissional médico/enfermeiro que trabalha em UTI em hospital. “Há diversos cursos na área da urgência que qualifica os profissionais, como o ACLS (Advance Cardiologic Life Support – Suporte Avançado em Cardiologia) e o FCCS (Fundamental Critical Care Support)”, afirma.  A coordenação do serviço, de acordo com Alves, necessita ser exercida por um médico com formação compatível e conhecimento de Medicina Aeroespacial, além de ter noções de vôo.

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Tópicos da matéria
1. Voando para salvar 6. Protocolos
2. Moderno 7. Fisiologia
3. Modelos 8. O serviço pelo mundo
4. Comum 9. Perfil
5. Diário de Bordo 10. Desenvolvimento

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