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Matéria Especial
Voando para salvar

Publicação: Revista Emergência, dez/2007

Diário de Bordo

Planejamento é a chave do sucesso de uma missão aeronáutica

A escolha da aeronave é um dos passos do planejamento da missão aeromédica e requer que se leve em consideração aspectos da aviação e da saúde. “A análise do caso realizada pelo médico de bordo, baseado em protocolos, em relação ao método de transporte, é o principal fator que faz decidir qual a melhor aeronave para aquele transporte”, enfatiza o médico e coordenador da UNIAIR, Danilo Bueno. Porém, ele explica que há outras variáveis que são levadas em conta por toda a equipe de vôo como, por exemplo, a necessidade de transporte de total emergência ou de urgência, hospital de origem, aeródromo perto do hospital, alterações climáticas, entre outros.

Existe uma retaguarda importante em toda a missão aeromédica. Para o sargento e enfermeiro de bordo do GRPAe, Ricardo Della Monica Patrocínio, este apoio vai desde a comunicação entre os setores envolvidos, como o centro de comunicação de rádio, telefonia e regulação. Além disso, ele explica que é necessária uma triagem e avaliação médica e de enfermagem, plano de vôo e verificação se o transporte é contra-indicado ou existe indicação. “A partir daí, o piloto faz todo o planejamento de vôo e a configuração da aeronave, que é feita pelos mecânicos da aviação, sob a supervisão do enfermeiro”, esclarece.

A aeronave Esquilo, segundo o médico Célio Ribeiro, tenente coronel do CBMERJ (Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro) foi o modelo que mais se adequou ao transporte aeromédico. Tanto o GSE, no Rio, quanto a GRPAe, em São Paulo, o utilizam. Já o BK 117, segundo ele, é excelente para se fazer transporte inter-hospitalar. Para missões EVAM (Evacuação Aeromédica), de resgate (Veja Conceitos do Transporte Aéromédico), Ribeiro fala que é importante que a equipe do solo prepare a área de pouso, que não será um heliponto, mas sim uma área de pouso ocasional. “A equipe que está no solo tem que preparar e sinalizar essa área para que você tenha segurança nesse tipo de operação”, observa. Já em relação ao TIH (Transporte Intra-Hospitalar), ele frisa a comunicação prévia com o hospital que irá receber o paciente. Nos dois tipos de missão, entretanto, é importante que o paciente seja estabilizado antes de ser colocado na aeronave, tendo em vista a área interna restrita. “É preferível intubá-lo no solo, ter todo o controle das vias aéreas e circulatórias no solo, antes de colocá-lo  dentro da aeronave, fazer os procedimentos invasivos em vôo é muito mais complexo. É  vital, tanto na operação EVAM quanto em TIH, que você estabilize-o antes de colocá-lo no vôo”, enfatiza.

O coordenador do curso de Pós-graduação em transporte Aeromédico da Universidade Estácio de Sá, Paulo Henrique Mendonça Rodrigues, também destaca algumas condições necessárias para o transporte aeromédico. “Regulamento acerca dos equipamentos mínimos para o atendimento do paciente, facilidade de movimentação da equipe dos recursos médicos a bordo, capacidade dos passageiros, possibilidade de pressurização de cabine, flexibilidade para a operação segura em diversas condições meteorológicas, entre outras”, cita.

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Tópicos da matéria
1. Voando para salvar 6. Protocolos
2. Moderno 7. Fisiologia
3. Modelos 8. O serviço pelo mundo
4. Comum 9. Perfil
5. Diário de Bordo 10. Desenvolvimento

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