Matéria Especial
Voando para salvar

Publicação: Revista Emergência, dez/2007

Protocolos

Como o transporte aeromédico envolve áreas diferentes, como a saúde e a aeronáutica, as normalizações partem também de diferentes órgãos. “Todas as propostas dos serviços estão embasadas em regulamentações aeronáuticas, normalizações partem também de diferentes órgãos. “Todas as propostas do serviço estão embasadas em regulamentações aeronáuticas, normalizações do Ministério da Saúde, Conselhos Federais de Enfermagem e Medicina, procedimentos operacionais padrões inerentes a cada instituição, protocolos de atendimento e assistência, além de extensa formação no

campo técnico de saúde”, salienta Patrocínio. Bueno concorda frisando que, além do médico e enfermeiro seguirem os protocolos de atendimento do paciente enfermo, os pilotos também possuem protocolos e, a ANAC (Agencia Nacional de Aviação Civil) realiza auditorias médicas e dos pilotos para verificar o seu cumprimento”, observa.

Rodrigues aponta que os documentos do então Ministério da Aeronáutica, dos conselheiros de classe e do Ministério da Saúde definem, entre outros aspectos, os dois tipos de serviços existentes, que são a APH (resgate ou EVAM) e o TIH (Transporte Intra-hospitalar), o perfil profissional e formação das equipes que operam o serviço, bem como os equipamentos que deverão integrar as aeronaves. Ele lembra que, em 2000, o então Departamento de Aviação Civil solicitou ao conselho Federal de Medicina um posicionamento sobre o transporte aeromédico, citando que a atividade havia sido impulsionada em 1998 com a criação de diversas empresas e chamando todos os atores envolvidos para a criação de normas específicas para o seu controle. “Como vemos, o esforço de regulamentação do setor é a ainda recente e inacabado, necessitando de especial atenção à formação dos profissionais que compõem as equipes do transporte aeromédico”, avalia.